Um homem simples, que prepara sua comida, anda de
metrô e que certamente penará para adotar a pompa e a circunstância da
vida palaciana que o papado lhe trará.
Francisco Primeiro, ô nome bonito, não dá para entender que duzentos e tantos papas não o tomaram para si nos dois milênios da Igreja Católica Apostólica Romana.
Terá sido a melhor opção no arranjo da Igreja olhando por seu rebanho que quase a metade está na América Latina. É argentino, mas filho de italianos. Importa muito porque a Argentina tem mais descendentes de italianos que de espanhóis.
Foi nomeado cardeal por João Paulo 2, portanto não tem uma linha diversa de Bento 16. É um conservador, mas com grande experiência no trato político e bom de diálogo.
Neste momento em que ainda se juntam informações para traçar o seu perfil, uma delas traz a certeza que ele é um homem bom: a presidente argentina Cristina Kirchner não gosta dele, como também não gostava o seu finado marido Nestór Kirchner. É um alento.
A esquerda argentina também é reticente com ele, a acusar-lhe de não ter sido efetivo dentro da igreja contra a ditadura. Mentira, obviamente. Francisco Primeiro sempre foi contra a selvageria da ditadura argentina. Mas não se juntou à esquerda para mudar o regime ou fazer revolução bolchevista.
Não é um papa que vá agradar essa esquerda que em essência é desonesta quando acusa quem a ela não adere incondicionalmente. E como Francisco não tem – nunca teve – papas na língua, vai enquadrar o comunistéu de quando em vez.
Voltando à pessoa e à simplicidade de Francisco Primeiro, ao se dirigir pela primeira vez aos fiéis na Praça São Pedro, pediu que rezassem... por ele. E adiantou então o corpo à frente, numa reverência ao povo, jamais feita por um papa. Ave Francisco Primeiro!
Francisco Primeiro, ô nome bonito, não dá para entender que duzentos e tantos papas não o tomaram para si nos dois milênios da Igreja Católica Apostólica Romana.
Terá sido a melhor opção no arranjo da Igreja olhando por seu rebanho que quase a metade está na América Latina. É argentino, mas filho de italianos. Importa muito porque a Argentina tem mais descendentes de italianos que de espanhóis.
Foi nomeado cardeal por João Paulo 2, portanto não tem uma linha diversa de Bento 16. É um conservador, mas com grande experiência no trato político e bom de diálogo.
Neste momento em que ainda se juntam informações para traçar o seu perfil, uma delas traz a certeza que ele é um homem bom: a presidente argentina Cristina Kirchner não gosta dele, como também não gostava o seu finado marido Nestór Kirchner. É um alento.
A esquerda argentina também é reticente com ele, a acusar-lhe de não ter sido efetivo dentro da igreja contra a ditadura. Mentira, obviamente. Francisco Primeiro sempre foi contra a selvageria da ditadura argentina. Mas não se juntou à esquerda para mudar o regime ou fazer revolução bolchevista.
Não é um papa que vá agradar essa esquerda que em essência é desonesta quando acusa quem a ela não adere incondicionalmente. E como Francisco não tem – nunca teve – papas na língua, vai enquadrar o comunistéu de quando em vez.
Voltando à pessoa e à simplicidade de Francisco Primeiro, ao se dirigir pela primeira vez aos fiéis na Praça São Pedro, pediu que rezassem... por ele. E adiantou então o corpo à frente, numa reverência ao povo, jamais feita por um papa. Ave Francisco Primeiro!
Nenhum comentário:
Postar um comentário